quinta-feira, 25 de março de 2010

Duas coisas a declarar

Deixei oficialmente de me classificar como sendo mais à esquerda ou à direita.

Inventei um novo tipo de discurso destinado a uma realidade que atravessa os tempos desde a invenção do fogo: a conversa de café. A esse tipo de discurso chamo de reducionista. Sou positivamente reducionista. Toda a conclusão geral e abstracta feita num café é completamente inútil se não for para ser utilizada como mero exercício mental ou até poético. Estou-me cagando para que se ela me aproxima da "visão" da realidade porque honestamente não sei o que isso é. Mas o objectivo de se tirar conclusões reducionistas não é fechar uma página e carimbá-la de verdade mas justamente o contrário. É apresentar uma ideia que depende das coordenadas de tempo, espaço e oportunidade para revelar o seu interesse. Aumentar o detalhe só interessaria se tal tivesse sido determinado por um qualquer grau de precisão e erro, coisa que se faz num laboratório de investigação e não num café.
Isto é um vai pó caralho para mim mesmo e para quem gosta de censurar a falta de precisão com que um fala-barato manda postas de pescada fora do âmbito do seu estudo. Basta ver que existem certos cosmólogos que querem mesmo descobrir "como isto tudo começou" para saber que o zé povinho tem hoje em dia coisas tão ou mais interessantes para dizer que um cientista (o que não quer dizer que as diga).

2 comentários:

  1. És uma merda.

    Especialmente porque és estupido....





    Ah e vai para o caralho!

    ResponderEliminar
  2. O que é triste é que depois de ler o pedaço de merda que aqui deixaste, o meu primeiro pensamento foi: «Fixe, tenho um comentário!».

    ResponderEliminar